Embora este festejo remonte à Antiguidade, foi no século XX que se generalizou, por iniciativa da norte-americana Anna Jarvis, que, desolada com o falecimento da mãe, e querendo que o papel insubstituível da sua figura na família fosse sempre recordado, lutou para que lhe fosse dedicado o segundo domingo de maio, dia da semana em que os filhos poderiam estar mais próximos. Para a própria, tinha também o significado de ser o dia mais próximo da data em que a morte tinha ocorrido (9 de maio). Inicialmente uma festa estadual, o presidente W. Wilson viria a estendê-la a todos os Estados Unidos em 1914. Anna Jarvis, ao ver que o dia se transformara essencialmente numa ocasião comercial, gastaria posteriormente todo o seu património a combater essa ideia e tentar devolver-lhe o simbolismo celebrativo inicial.
No nosso país e até à década de 1970, este dia era comemorado a 8 de dezembro, Festa da Imaculada Conceição. Atualmente, em Portugal e nos PALOPs, este dia é festejado no primeiro domingo de maio. O Brasil mantém o segundo domingo desse mês, que para os católicos tem também uma particular simbologia mariana.
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- Mais mães e pais do que nunca da série “Algo grande e que seja amor”
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